tag:blogger.com,1999:blog-354475102024-03-14T07:55:29.771-03:00CensurávelDúvidas, perguntas e questionamentos. Jamais respostas.Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-85048119413387427892011-07-08T15:24:00.001-03:002011-07-08T15:27:49.288-03:00Eu e a música<p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Tentei escrever um texto sobre a peça, mas acabou saindo um pouco do rumo . . . mas enfim, ao menos está aí um pouco da minha história com a música!!!</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Assistir à Trilhas Sonoras de Amores Perdidas, da Cia Sútil, foi uma verdadeira viagem por lembranças. O pano de fundo da peça são fitas cassete gravadas por um casal para diversos momentos de suas vidas, desde fita para dirigir até fita para lavar a louça. Conforme os diálogos andavam, uma série de músicas apareciam, de Primal Scream a Tom Waits, passando por Madonna e Stones.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Por uma questão de geração, muita coisa que tocou eu não conheço. Outras, tive contato muito mais tarde de quando elas realmente foram lançadas, como Nirvana ou Sonic Youth. Na verdade, a peça fala muito mais de amor, num sentido mais amplo possível, do que de música. No entanto, é perceptível como cada momento da nossa vida é marcado, ou possível de ser lembrado, por uma música. Aliás, isso para quem se relaciona com música de uma forma, digamos, mais ativa. Aqueles que simplesmente ouvem o que está tocando por aí não têm esta relação com bandas, discos e singles. Falo daqueles que consideram 1994 o ano em que Kurt cometeu suicídio, e não o ano do tetra ou da morte de Ayrton Senna. Ou para aqueles que 1989 foi o ano de lançamento de Disintegration, e não um dos mais importantes da história mundial com eventos políticos determinantes.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Foi curioso assistir à peça e começar a trazer à memória as bandas e lembranças ligadas à música. Nasci em 1983 e não lembro de muitos fatos musicais antes de 1990, digamos. Uma das memórias mais antigas que tenho é de uma fita cassete, comprada e não gravada, do RPM. Era "Rádio Pirata ao Vivo". Lembro de ouvir inúmeras vezes no carro dos meus pais. Não tinha ideia se aquilo era importante ou não, mas para mim, com três, quatro anos, não existia nada mais rock do que o Paulo Ricardo.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Na seqüência, graças aos vizinhos mais velhos, comecei a conhecer outras coisas do rock internacional. A fita cassete que eu mais gostava nesta época era .. And Justice For All, do Metallica. Me sentia muito roqueiro ouvindo isso. Alguns amigos preferiam Sepultura e Megadeth, mas eu não dei muita bola para esses dois, ainda que lembro perfeitamente bem da Globo passando o show do Sepultura no Hollywood rock de 1994, muito tempo depois de parar de ouvir Metallica e essas coisas mais pesadas.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Aliás, mais ou menos nessa época - perdoem a imprecisão de datas, é muita coisa para lembrar -, chegou em casa o primeiro aparelho que tocava CD. Era um equipamento à parte, que tinha de ser ligado ao aparelho de som convencional. O nosso era um double deck. O primeiro disquinho que apareceu em casa foi um do Richard Clayderman. Nem sei bem qual é o som do cara, mas o que resta de memória daquela época era algo tipo Kenny G - não vou googar para não atrapalhar o que tenho na consciência. Enfim, ele vivia tocando só pela novidade de ouvir a música em um formato diferente daquele que estávamos acostumados. Provavelmente nestes anos, assistia a um programa na Gazeta, aos sábados de manhã, de videoclipes. Não tenho certeza se era o mesmo Clip Trip de outros tempos, que as gerações mais velhas tanto gostam. Conheci Chemical Brothers neste programa, graças à repetição ad infinitum do clipe "Block Rockin' Beats".</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Pouco tempo depois fomos, eu e minha irmã, com o aval dos meus pais, ao shopping para comprar os nossos primeiros CDs. Foram dois: Calango, do Skank, e Legend, do Bob Marley. Não lembro quem escolheu qual, mas compramos os dois meio que de comum acordo. Como o CD ainda era um produto caro para os padrões da época, pré-real, estes duraram um bom tempo, com ênfase para Jack Tequila e Is This Love, os dois grandes hits destes discos.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Lembro bem do dia em que o avião dos Mamomas Assassinas caiu. Não lembro do dia em que o Kurt cometeu suicídio. Isso me incomoda um pouco, depois de tantos anos, pelo fato do tipo de música que eu valoriza atualmente, mas enfim, as coisas são assim mesmo. O que me orgulha, se é que posso dizer assim, é lembrar com detalhes do dia em que Chico Science sofreu o acidente de carro que lhe tirou a vida. Não tinha ideia de sua importância naquela época, muito menos o contexto no qual tinha surgido e o que representava para o país e outros artistas naquele momento, mas adorava "A Praeira", porque tocava em alguma novela.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Daí em diante parece que há um hiato na memória ou algo que eu não faça muita questão de lembrar, porque não tenho muitas referências de música deste período. Confesso que não ia atrás de quase nada, e acaba ouvindo o que a galera ouvia, principalmente nas festinhas da escola, o ponto alto da vida de um adolescente de 13 anos para a minha geração. Banda Eva, Cheiro de Amor, Asa de Águia e mais uma penca de nomes estranhos do axé eram tocados e repetidos em todas estas festas. Nem preciso falar que o sucesso era total, sobretudo pelo esforço sobre-humano que eu fazia para tentar dançar e, ao menos em teoria, me dar bem com as meninas. Só de lembrar dá vergonha, mas enfim . . .</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Posso dizer que fui salvo pelo surf. Pouco depois das festinhas regadas à axé music, comecei a pegar onda. Consequentemente, assistindo aos vídeos de surf do início dos anos 90, virei um viciado em hard core. Só conseguia ouvir as bandas destes vídeos: Pennywise, No Fun At All, NOFX, Bad Religion, Blink 182 e por aí vai. As viagens para ir surfar eram regadas à hard core na ida, para "inspirar" a performance, e de reggae na volta, para "relaxar". Daí haja Alpha Blond, Bob Marley, Gregory Isaacs, Inner Circle e outras bizarrices que não consigo ouvir atualmente.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Começaram a aparecer filmes mais recentes de surf e, com eles, uma avalanche de bandas novas. Lembro até hoje de ter ouvido Wolfmother muito antes de eles estourarem com o primeiro CD. Além deles, uma penca de outras bandas passei a conhecer por conta destes vídeos e também a começar a procurar coisas novas, ainda no finado Napster, com base nessas novas descobertas. Desde então acho que passei a conhecer um pouco mais de música, e comecei a recuperar o tempo perdido ouvindo Radiohead, Pixies, Kinks, Stooges, Sonic Youth, Smiths, Clash, Joy Division, Leonard Cohen, Mutantes, Primal Scream e mais um monte de banda das quais nunca tinha ouvido falar, mais que representaram, ou representam, bastante coisa para quem gosta de música.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Ao passar a conhecer tanta coisa também cheguei à conclusão de quem não entendo nada do assunto, em todos os sentidos possíveis. Por isso, aquela motivação para cursar Jornalismo, de ter de trabalhar com música - que na verdade significava escrever sobre - acabou. O jornalismo não. Mas passei a aceitar que não seria um profissional desta área, porque não tinha repertório suficiente nem conhecimento técnico para avaliar se um disco é bom ou ruim. A única coisa que sei sobre é o sentimento e a emoção de ouvir algo pela primeira vez e não parar por um bom tempo, sem conseguir explicar muito bem quais o motivos que geram tal empolgação. Simplesmente acontece.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Confesso, quase como um prazer inconfessável, que já fiquei feliz em ser chamado de indie. Lembro quando foi a primeira vez, mas isso não vem ao caso. Depois de um tempo se vangloriando por conhecer aquela banda de não sei onde que só eu e mais três pessoas sabem do que se trata, esse sentimento vai acabando. Hoje, quando ouço algo do gênero para tentar me colocar dentro de determinada categoria pelo tipo de música que gosto, o efeito é o mesmo que me chamar de qualquer outra coisa. É indiferente. Deve ser coisa da idade.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O clichê está aí para provar de que nunca é tarde para aprender, mas certas coisas acredito que ninguém consegue recuperar. Não cresci em uma família que valoriza cultura, em nenhum aspecto. Portanto, não tive contato com discos de vinis de grandes bandas na infância, como leio muita gente falando por aí. Não tinha nada dos Stones, Dylan, Neil Young, Novos Baianos, Mutantes, Caetano, Gil ou qualquer outro artista que tenha feito a cabeça dos pais cujos filhos são da minha geração. </span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 15.0px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Aliás, esse branco se estende para todas as outras áreas, como cinema e literatura. Mas só estou falando isso porque acredito que o fato de não ter tido contato com estas bandas, livros e filmes façam bastante diferença hoje. Nem é chorar o leite derramado, mas puta que pariu, quanta coisa tenho a "obrigação" de conhecer hoje que jamais passou pela minha cabeça que existisse. Ainda que eu tenha desenvolvido o gosto por ir atrás de coisas não muito conhecidas, ou clássicos que fazem parte da formação cultural "básica" de muita gente, é impossível dar conta de muita coisa, e o resultado é que falta esse contato histórico para entender melhor muito daquilo que gosto e valorizo hoje.</span></p>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-12297631427886996632010-10-22T00:15:00.007-02:002010-10-22T00:26:18.469-02:00Joseph Tourton sem barba<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBdea1lPnmdd5ERBValFCWfD3bmX4rcrsK6obXl2fd7dDjEPlcr6m5ZsdrDomR-aiqbGNT7Jch4Dk8z_-tsV9ARN-YWqwsVyE19z6NBKWzJ14eJhxMZi5NIhkXyzFX8TWMw4x/s1600/Tourton.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 233px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBdea1lPnmdd5ERBValFCWfD3bmX4rcrsK6obXl2fd7dDjEPlcr6m5ZsdrDomR-aiqbGNT7Jch4Dk8z_-tsV9ARN-YWqwsVyE19z6NBKWzJ14eJhxMZi5NIhkXyzFX8TWMw4x/s320/Tourton.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530689126765597794" /></a><br /><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Verdana, sans-serif;">Foi inevitável reparar no quanto os quatro meninos que entraram no palco eram novos. A primeira imagem que veio à cabeça é de adolescentes que acabaram de sair do colégio e foram para o Centro Cultural São Paulo fazer um show. Salvo engano e a luz baixa combinada com a miopia e o astigmatismo, três quartos da banda sequer tem barba. Não que isso seja indicativo de alguma coisa, pelo contrário. Aliás, a pouca idade também não muda em absolutamente nada o que os meninos apresentaram. Principalmente porque esse papo de prodígio quando alguém é considerado muito novo para o que faz é bullshit de mídia.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;"><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;">No entanto, ao menos para mim, a referência sempre foi – e continua sendo – os barbudos do Hurtmold neste tipo de som, que alguns chamam de post-rock, enquanto outros dizem apenas instrumental. Abre parênteses: Hurtmold é referência em muitas outras coisas também, mas não vem ao caso agora.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;"><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;">Tudo bem que os Tourtons podem ter subido ao palco com o jogo ganho, mas é impossível não perceber a competência com que executam as músicas do primeiro CD, que tem o mesmo nome da banda. Mesmo que boa parte da plateia estivesse ganha desde o início, foi engraçado olhar ao redor e perceber a expressão de espanto de muita gente que apareceu ali meio sem querer. Não tenho certeza, mas arrisco sem medo de errar que os desavisados deveriam estar pensando como aqueles moleques conseguem fazer tudo aquilo.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;"><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;">Estranho pensar que os garotos da banda, na casa dos 20 anos, eram crianças ou nem tinham nascido quando Chico fincou uma parabólica no mangue e mudava a história do Brasil, não só musicalmente. Não muito tempo atrás, outros meninos, também com 20 anos em média e vindos de Recife, agitavam o cenário ao apresentar nada de novo, mas com um CD que trouxe novidade ao mercado, ou ao que sobrou da então indústria fonográfica.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;"><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-family:Verdana, sans-serif;">Como ainda é o primeiro CD da banda, é perda de tempo fazer análises e projeções sobre o que está por vir. No entanto, considerando o talento a humildade dos quatro integrantes, eles terão de ter muita energia para fazer o show inteiro e sair correndo para, eles mesmos, venderem o CD na banquinha montada ao lado do palco.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;">A foto emprestei do Flickr do </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><a href="http://www.flickr.com/photos/jeracravo/">jeracravo</a>.</span></b></span></span></span></p>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-78686912070576431702010-05-10T21:43:00.005-03:002010-05-10T21:54:23.473-03:00Mulheres de Verdade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNlT18tc7XjiUwE3rJsCuytiDV_I3S9MizStLgrYQZZlQ_CSaq1CfV3VlKTOgC-C7nhx-ldSfhsCy5uqBa9qdGozD8s8gokV9CJJzVduN91zQZQIF25TeIgLWQOa4uecZ6wq8f/s1600/Tr%C3%AAs.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNlT18tc7XjiUwE3rJsCuytiDV_I3S9MizStLgrYQZZlQ_CSaq1CfV3VlKTOgC-C7nhx-ldSfhsCy5uqBa9qdGozD8s8gokV9CJJzVduN91zQZQIF25TeIgLWQOa4uecZ6wq8f/s320/Tr%C3%AAs.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469808109331638802" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CCesar%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Verdana; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal">
<br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A primeira surge vestida toda de branco, lembrando uma entidade da umbanda ou uma rainha africana. A voz firme e a postura completamente natural e segura do que está fazendo no palco deixam claro que o coração está nas músicas e na dança. Sem nenhuma parte do corpo à mostra, com exceção de um mínimo pedaço da canela, ela consegue ser extremamente sensual e gostosa de ver. Ela é Thalma de Freitas.</span></p><p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFsjc21OQ5IwG8R8lmlXu4KZkmjqzy66_7g8YyN8CrP3HpdlS9c4om35RvSBX6DHkD2hn7A8N_lj-TC1GjO0cppDI5RQz0Tf14ZQ3CYLA9m98I_s3IaoN8GpIySYmc-qpLPwHr/s1600/Thalma.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFsjc21OQ5IwG8R8lmlXu4KZkmjqzy66_7g8YyN8CrP3HpdlS9c4om35RvSBX6DHkD2hn7A8N_lj-TC1GjO0cppDI5RQz0Tf14ZQ3CYLA9m98I_s3IaoN8GpIySYmc-qpLPwHr/s320/Thalma.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469808289777825746" border="0" /></a></p><p class="MsoNormal">
<br /></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A transparência do vestido e o decote mais generoso é o figurino da segunda. Ainda na transição com Thalma, ela provoca e faz a também atriz se jogar aos seus pés, como quem desistiu de viver diante da beleza ou da dominação incapazes de ser alcançada por outra mulher. O canto é mais contido, mas nem por isso deixa de encher os ouvidos da plateia, assim como seus movimentos, que são uma espécie de balé para bases de samba ou reggae. Ela é Anelis Assumpção.</span></p><p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtb-nVY4_Fb6cQuuIPKDtX-MsmmJv-D9jIxwA9XSpMk-tO5abwmYFNUUlzOYPVjim1vOBqiQboqkPdHM-3BIhux2NMgIfjqzg2VQTFHUCBXMnYN9iXDG59pr9_ZzakpNRN4HLe/s1600/Anlis.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtb-nVY4_Fb6cQuuIPKDtX-MsmmJv-D9jIxwA9XSpMk-tO5abwmYFNUUlzOYPVjim1vOBqiQboqkPdHM-3BIhux2NMgIfjqzg2VQTFHUCBXMnYN9iXDG59pr9_ZzakpNRN4HLe/s320/Anlis.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469808499331058866" border="0" /></a></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A terceira entra em cena deliciosamente deliciosa com um vestido preto curtíssimo. Na orelha direita o brinco com as cores da bandeira da Jamaica dão o tom de qual será o ritmo dominante nas bases improvisadas sobre as músicas conhecidas. Dançando com um “quê” desajeitada, com os braços soltos ao lado do corpo e os joelhos dobrando a cada movimento, ela domina a voz levemente rouca com altos e baixos ou sussurros e gritos. Ela é Céu.</span></p><p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOo9YppVFyB5z2w0T0jpbRt0PPQ5knztFz-qUMQljTBgww6V65hrFZ3WPLmCKfg5mnComLfd2x4b9DcLowPIrsSEZL6e2xPjEG5rZ435kyHBEmCS8ytl8vaddEYoXrSLUfBoIC/s1600/C%C3%A9u.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOo9YppVFyB5z2w0T0jpbRt0PPQ5knztFz-qUMQljTBgww6V65hrFZ3WPLmCKfg5mnComLfd2x4b9DcLowPIrsSEZL6e2xPjEG5rZ435kyHBEmCS8ytl8vaddEYoXrSLUfBoIC/s320/C%C3%A9u.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469808686832707778" border="0" /></a></p>
<br /><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">As três cantoras, reunidas sob a alcunha de Negreskosis, deixaram o auditório do Sesc Vila Mariana hipnotizado diante do talento misturado à sensualidade e um show impecável, cuja banda, cenário e iluminação tornaram a apresentação épica. Um daqueles shows que você sai do lugar com a certeza de ter visto algo histórico.</span></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Sozinhas ou reunidas, as três têm total domínio do que estão fazendo. Em cima do palco, cantando ou só dançando, elas demonstram que são mulheres de verdade, talvez num sentido mais natural possível da palavra, sem esse bullshit de mulher moderna ou margarina inventado por agências de publicidade.</span></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Com talento de sobra para compor e interpretar suas próprias canções ou de outros, elas podem ser consideradas as frutas mais sofisticadas de uma feira dominada por mulheres melão e melancia. A postura firme, cujo canto e dança se complementam numa espécie de ciranda ensaiada, mas tão natural que impressiona, sem contar a incrível sensualidade da voz e dos movimentos sutis e leves, tornam Céu, Thalma e Anelis mulheres de verdade, que podem ser tudo aquilo que quiserem, desde mãe, esposa, namorada, cantora, atriz, dona de casa ou executiva. Ou melhor ainda: todas elas juntas.</span></p><p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">As fotos afanei do Twitter da @<a class="nav-link" style="font-size: 16px;" href="http://twitpic.com/photos/karol_santos">karol_santos</a></span></p> Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-1283894094802530602010-04-22T15:22:00.005-03:002010-04-22T15:51:17.664-03:00Berlim 1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM9GmKMwbi37Zj1ADkD_ru1vf8qquiFlslEC14B7fgWeDXvJZlElKY4mZ5asCHSYvU-lnI98KfN3hC_R6FyeiiSV720zsQ5MbG6EDtj_CeqOmhJpsJndsOyfN5b3hGmFroMdNh/s1600/000007940017.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 212px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM9GmKMwbi37Zj1ADkD_ru1vf8qquiFlslEC14B7fgWeDXvJZlElKY4mZ5asCHSYvU-lnI98KfN3hC_R6FyeiiSV720zsQ5MbG6EDtj_CeqOmhJpsJndsOyfN5b3hGmFroMdNh/s320/000007940017.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463031576819360450" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;">Acho que só me dei conta de que realmente estava indo pa</span><span style="font-family:verdana;">ra a Alemanha quando, do avião, vi os alpes na Áustria cobertos de neve. Ali a ficha parece ter caído de que realmente estava chegando ao velho continente.</span> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Munique, a cidade onde fiz a conexão para Berlim, impressionou pela grande quantidade de áreas verdes, aparentemente plantações, que eram possíveis serem vistas do avião. </p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">No aeroporto a polícia alemã é bastante rígida ou eu realmente tenho cara de suspeito. Ao entrar no saguão da conexão internacional um policial veio até mim e começou um interrogatório digno de filme de ação. Perguntou o que eu fazia no Brasil, o que estava fazendo por lá, se tinha dinheiro suficiente para o período que pretendia ficar, quanto havia pago na passagem e até de onde veio o dinheiro para isso. Dadas as respostas, e ele aparentemente satisfeito, me liberou para a imigração, que acabou sendo bem mais suave do que imaginei. Carimbado o passaporte, era hora de esperar o voo para Berlim, que atrasou mais de uma hora e resultou num chá de cadeira de umas quatro horas no aeroporto de Munique, cujas opções para se distrair não são muito atraentes, com poucas lojinhas e restaurantes.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Passadas as horas de tédio, desembarco <st1:personname productid="em Berlim. Tudo" st="on">em Berlim. Tudo</st1:personname> certo com a bagagem e o primeiro espanto: o aeroporto Tegel, um dos dois que existem na cidade, é menor que a rodoviária do Tietê. Da esteira de bagagem, você passa por um corredor e já está na rua. Ninguém faz nenhum tipo de checagem de absolutamente nada.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Escolhido o táxi, rumo ao hotel. Segundo espanto: trânsito caótico. Tudo bem que esse é um mal que não é exclusivo de São Paulo, mas realmente fiquei impressionado com a quantidade de carros e a forma de organização do tráfego, com gente virando na frente de automóveis e semáforos por todos os lados. Comentei o fato com o taxista, contando mais ou menos como era <st1:personname productid="em S ̄o Paulo" st="on">em São Paulo</st1:personname>, e ele raivoso começou a reclamar que os políticos alemães só querem saber de árvores e bicicletas, que deixam de investir em estradas e políticas que beneficiem os donos de carros. Tudo bem que consciência ambiental e de transporte público não é lá tão comum em geral, apesar de estar na moda, mas pensei que fosse mais avançada entre a população de países desenvolvidos. Claro que foi só uma pessoa que me disse isso, portanto, não dá para generalizar.</p><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><br /></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana; font-weight: bold;" class="MsoNormal">Kreuzberg</p><p style="font-family: verdana; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk6GlfpG-PMaxz5d86SS2T__tKp9uUgfMNaWYiTLJMLie6KIUwcUtEJvuG0U7igMYiNRRSTppXdJdZM1hoqskE_26tLcl2nUVx_W7t6vWvmlTD4i7rZ_uq2225_9kjkpDDPLCo/s1600/000007990022.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 320px; height: 212px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk6GlfpG-PMaxz5d86SS2T__tKp9uUgfMNaWYiTLJMLie6KIUwcUtEJvuG0U7igMYiNRRSTppXdJdZM1hoqskE_26tLcl2nUVx_W7t6vWvmlTD4i7rZ_uq2225_9kjkpDDPLCo/s320/000007990022.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463033209163632706" border="0" /></a></p><p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Cheguei ao hotel e o local, tanto o bairro quanto o prédio em si, pareciam ser bem legais. A imagem clichê de alguns filmes europeus, com ruas largas e prédios de estilo clássico um grudado no outro, veio à mente, porque Kreuzberg é exatamente assim. Reduto de artistas e outros movimentos culturais enquanto o muro dividia a cidade em duas, o distrito ainda preserva certo ar “alternativo”, com pichações e grafites por todos os lados, antiquários, bares e lojas de roupas que lembrar a rua Augusta, comprovadamente frequentadas pelos “modernos”. A imensa quantidade de bares e cafés reforça ainda mais o aspecto boêmio do local, tão citado em textos que havia pesquisado na internet.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Depois de deixar as malas no hotel, saí para fazer um reconhecimento dos arredores. Sem querer, descobri a rua mais bacana de Kreuzberg: a Bergman. Tomada por restaurantes, bares, cafés e lojas de todas as espécies, ela fica lotada de gente andando ou sentada às mesas nas calçadas, aproveitando o sol e os cerca de doze graus do início da primavera no hemisfério norte. Achei que o bairro, principalmente esta rua, uma mistura da estrutura da Vila Madalena, dos barzinhos, com o povo que costuma frequentar o baixo Augusta, com pessoas bem diferentes em aparente harmonia.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><br /></p><p style="font-family: verdana; font-weight: bold;" class="MsoNormal">Andarilho</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Como Kreuzberg é relativamente bem localizado, dando acesso rápido a várias partes de Berlim, optei desde o início por fazer todo o roteiro que havia planejado andando pela cidade. O transporte publico é ótimo e interliga todos os bairros, mas ainda assim quis andar e ver qual era o clima e o dia a dia nas ruas.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">As longas caminhadas foram ótimas para conhecer pequenos detalhes, como um prédio de uns cinco andares totalmente grafitado, onde na parte de baixo funciona um bar punk.</p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWy-tlaaoFjauaIRcNzDOZx44w3-XzxFPBekvPG9BP43tLe6IcO-3WAqxk8IQoT4kN_fzt9t_jnugZtjU17gt0lVSF7goYReo-ToGBmflN4zt1BmqP9lCFBkA_DZqzXvYPA_YF/s1600/DSC04848.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWy-tlaaoFjauaIRcNzDOZx44w3-XzxFPBekvPG9BP43tLe6IcO-3WAqxk8IQoT4kN_fzt9t_jnugZtjU17gt0lVSF7goYReo-ToGBmflN4zt1BmqP9lCFBkA_DZqzXvYPA_YF/s320/DSC04848.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463034747312816274" border="0" /></a> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Conforme ia caminhando mais me espantava com o tráfego, com muitos carros por todos os lados. Ainda que incrivelmente bem sinalizadas, para mim as placas e semáforos mais confundiam do que ajudavam, principalmente porque praticamente em todos os cruzamentos há faróis para carros, pedestres e bicicletas. Tem hora que fecha dois e abre um, ou o contrário, e você fica meio perdido para saber se, mesmo estando verde para você e os automóveis ou bicicletas, pode atravessar sem perigo. </p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Mas em geral todos respeitam os pedestres. Inclusive, no primeiro dia, dei passagem a um ciclista que me agradeceu à gentileza, já que eu tinha prioridade. Isso se repetiu uma segunda vez em outra parte de Berlim. A educação geral de todos é de dar inveja.</p>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-13371788752447354912009-08-28T19:18:00.002-03:002009-08-28T19:20:48.697-03:00Lomografia<span style="font-family:verdana;">Pesquisando algo na internet dias atrás, descobri a lomografia. É um movimento muito interessante que existe no mundo todo. Mais informações <a href="http://www.lomography.com.br/">aqui.</a></span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Empolgado com a história, comprei uma máquina para arriscar algumas fotos neste estilo. Revelei meu primeiro filme feito com ela e, aos poucos, vou subindo algumas fotos para que os dois leitores que acompanham este blog possam ver.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;"><a href="http://www.flickr.com/photos/olhogrande">Vai lá.</a></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-9585309858350743112009-07-16T20:08:00.002-03:002009-07-16T20:17:57.324-03:00140<span style="font-family:verdana;">Tudo bem que falei mais ou menos do Twitter no post anterior, mas tenho de voltar ao assunto.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Relutei em participar, mas finalmente descobri a serventia de dividir informações que antes eu deixava só para mim. Acho que o grande trunfo do Twitter é exatamente a facilidade em permitir o compartilhamento de coisas com os outros de uma forma muito simples. Claro que muito pode ser feito, vide a campanha de Obama e a situação do Irã depois das eleições de 12 de junho.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">A proposta inicial, do que "o que você está fazendo", foi ampliada de modo considerável e a quantidade de informação que circula entre os seguidores é muito maior do que qualquer outra rede de compartilhamento. Estou falando isso de senso comum, porque não tenho nenhuma prova para confirmar a afirmação, mas basta analisar o que você e os outros estão twittando diariamente.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Apesar de muita coisa inútil, como em outras redes, sites e blogs na net, o Twitter, pelo menos até agora, está na frente quando o assunto é a velocidade e a facilidade com que se transmite informações.</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-3550382902979258882009-07-15T21:04:00.002-03:002009-07-15T21:07:24.483-03:00Ritmo lento<span style="font-family:verdana;">Estava num ritmo bom por aqui, postando alguma coisa diariamente, mas nos últimos dias estou meio sem tempo.<br /><br />Sem contar que a entrada no Twitter foi a todo vapor, como vocês podem ver aí ao lado, na seção "Em poucas palavras".<br /><br />Tem tanto assunto legal para falar, que não consigo escolher um para dizer algo que realmente valha a pena, por isso, este hiato, preenchido com este "post justificativa".<br /><br />Mas é isso. Os dois leitores podem ficar tranquilos que pretendo retomar o ritmo em breve, inclusive com as atualizações semanais do som, imagem e assunto da semana.<br /></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-70070175351899669492009-07-13T21:09:00.002-03:002009-07-13T21:34:03.559-03:00Será que vale a pena?<span style="font-family:verdana;">Da forma como está a relação entre público e o consumo de arte, aquela discussão sobre certos artistas fazerem parte da grande mídia ou ter espaço em certos canais soa extremamente velha.<br /><br />No entanto, no domingo, acabei assistindo ao <a href="http://tvglobo.domingaodofaustao.globo.com/programa/2009/07/mv-bill-fala-de-sua-viagem-ao-haiti/">MV Bill no programa do Faustão</a>. Aparentemente, o rapper estava ali para falar sobre uma viagem que fez ao Haiti, para ver a situação daquele país. Na sequência, o cantor apresentou uma música que falava sobre corrupção e outras mazelas do Brasil.<br /><br />A participação de Bill no programa pode ter diversas interpretações. Comparando com outros rappers, ele sempre teve um espaço considerável na chamada grande mídia, sobretudo quando veiculou um <a href="http://www.blogger.com/mv%20bill">documentário </a>de sua produção sobre os meninos do tráfico no Rio de Janeiro.<br /><br />Não ficou claro qual foi o objetivo da participação do cantor no programa. Fiquei com a sensação de ter sido apenas para preencher espaço ou repetir clichês <em>ad infinitum.</em><br /><br />O mais interessante foi ver o Faustão falar no final da música: "taí, MV Bill, um soco na boca do estômago da sociedade brasileira". Juro que não entendi o comentário. Fiquei em dúvida se era sobre a música apresentada ou a questão do Haiti.<br /><br />Ambos não precisavam ter passado por isso. O MV Bill já está na estrada há algum tempo, tem seus fãs e um espaço consolidado. O apresentador idem. Está na estrada faz anos e, mesmo assim, não consegue esconder como fica desconfortável diante de certas situações.<br /></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-41153460736771567302009-07-07T22:29:00.002-03:002009-07-07T22:30:56.598-03:00Rapidinha<span style="font-family:verdana;">Notícia com destaque na home do New York Times sobre as mudanças que a indústria de filmes de sexo sofreu com a internet.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;"><a href="http://www.nytimes.com/2009/07/08/business/media/08porn.html?_r=1&hp">Aqui.</a></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-26842635504948148342009-07-06T20:14:00.002-03:002009-07-06T20:45:01.638-03:00(sem) Conexão<span style="font-family:verdana;">Vi duas coisas que me impressionaram muito neste final de semana: a exposição do <a href="http://www.vikmuniz.net/www/index.html">Vik Muniz</a>, no <a href="http://masp.art.br/exposicoes/2009/vik/">Masp</a>, e o filme de <a href="http://www.corbijn.co.uk/">Anton Corbijn</a> <a href="http://www.imdb.com/title/tt0421082/">Control</a>, sobre a vida de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ian_Curtis">Ian Curtis</a>, vocalista do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Joy_Division">Joy Division</a>.<br /><br />A exposição teve um efeito que geralmente grandes obras causam em mim: burrice. O trabalho do cara é genial, por uma lista imensa de aspectos. Primeiro, as ideias já valem por si só, já que Vik opta por retratar um universo extremamente variado, com nuances de coisas abstratas e flashes da rotina da vida de alguém numa cidade qualquer. Além disso, a escolha dos materiais é o principal foco do trabalho. As obras surgem de arame, algodão, creme de chocolate (lembra da capa do <a href="http://1.bp.blogspot.com/_ZCfURiar8zw/SNZGLvJ2kdI/AAAAAAAAA08/2MTFPoBhSj8/s320/Tribalistas_cd.jpg">CD do Tribalistas</a>?), macarrão, computadores velhos, lixo e por aí vai.<br /><br />Montado o desenho, o artista faz um registro fotográfico daquilo. A exposição do Masp é toda com fotografias, portanto, a obra da obra que está ali diante dos nossos olhos. Aparentemente é um retrato fiel, no entanto, é impossível não pensar na construção e desconstrução do material, uma vez que ele é montado para o registro fotográfico, que é o que pode ser visto pelo público.<br /><br />Além disso, na definição do próprio, a interpretação do expectador é outra parte de sua obra. Diante das reações de cada pessoa, as fotos ganham outro significado, às vezes diferente daquilo que está exposto, outras apenas uma tomada de consciência do material usado para dar forma a algum desenho.<br /><br />Não colocarei foto de nenhuma obra porque é impossível escolher a que mais gostei ou que valha o espaço aqui. Quem tiver interesse é só clicar no nome aí em cima ou googar para matar a curiosidade.<br /><br />Já o filme sobre Ian Curtis é uma das videobiografias mais bacanas que já assisti. Não sou um profundo conhecedor da história da banda, nem do movimento punk que serve de pano de fundo para o seu surgimento, mas ainda assim é possível identificar uma série de influências do que acontecia na época na vida do jovem.<br /><br />Pelo menos da forma como foi filmado, Ian mostra-se uma pessoa extremamente sensível, com uma capacidade incrível de escrever letras impactantes sobre sentimentos "comuns".<br /><br />Sabendo da história de sua vida antes de assistir ao filme, pelo menos que ele cometera suicídio aos 23 anos, fica mais fácil de entender o comportamento que adotava diante da banda, do público, da filha, da esposa . . . da vida.<br /><br />Da forma como tudo aparece na tela, que aparentemente é bem fiel a forma como realmente aconteceu, percebe-se que ele vai definhando aos poucos, mesmo com o sucesso rápido e o futuro promissor que tinha pela frente. O casamento precoce, a paternidade e as constantes crises de epilepsia moldaram uma personalidade única, inquieta, mas com uma grande capacidade de falar sobre os sentimentos.<br /><br />O argumento para este texto era a conexão que eu havia feito entre o filme e o trabalho do Vik, mas conforme fui escrevendo perdi a certeza e os elos que o justificavam. Ambas as obras me fizeram ter inveja. Não de uma forma ruim - se é que isso existe -, mas no sentido de como existem artistas com a capacidade de transformar as coisas mais simples - seja um sentimento ou pedaço de algodão - em alguma coisa que amplia o significado daquilo e nos faz sentir emoções tão intensas.<br /></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-85977978201823553032009-07-03T21:16:00.002-03:002009-07-03T21:17:59.036-03:00Tattoo<span style="font-family:verdana;">Tatuagem é uma coisa estranha. Você faz a primeira, sente uma puta dor, mas fica feliz da vida. Daí, passado algum tempo, ou não, já começa a pensar na segunda, terceira e por aí vai.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><p>Estava pensando estes dias, durante uma sessão de duas horas e meia de agulhas na pele, que esta talvez seja uma das únicas dores voluntárias do ser humano. É claro que há de outros tipos, mas tatuagem é uma coisa sem explicação.</p><p>Quem tem e gosta não pensa em parar de fazer. A dor é a parte mais "tranquila" de todo o processo, já que a satisfação de ver o desenho pronto é gigantesca.<br />Há muitas críticas - sérias, inclusive - sobre o ato de marcar a pele. Existe também um sem número de teorias sociológicas para explicar a situação, das mais importantes às populares e reduzidas ao senso comum.</p><p>Independentemente da opinião, o lance é o respeito em todos os sentidos. Aliás, conviver bem com a diversidade é importante em todos os aspectos, não só em relação à tatuagem.</p><p>Enfim, a viagem se deve a uma homenagem a primeira tattoo da minha "irmã" Lud, que logo de cara mostrou atitude para mandar ver num desenho que quase fechou as costas.</p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsukrvUspsGAyBnvO0mkTAs556aQemC8C62xOHJXhIqB2XrqInUSkPEuJa11Bc9dE3vo2ZoJAw70o2hR5936MfEmDlC1JYNNuF4AhqV0vxzDFfLZbc2In-ugeeWubdcYP90FeD/s1600-h/DSC00172.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354392437346214306" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsukrvUspsGAyBnvO0mkTAs556aQemC8C62xOHJXhIqB2XrqInUSkPEuJa11Bc9dE3vo2ZoJAw70o2hR5936MfEmDlC1JYNNuF4AhqV0vxzDFfLZbc2In-ugeeWubdcYP90FeD/s320/DSC00172.JPG" border="0" /></a><br />A foto é minha mesmo, do celular.<br /><br /><p></span></p>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-65385343532008812212009-07-01T17:28:00.002-03:002009-07-01T17:32:09.384-03:00Bizarro<span style="font-family:verdana;">Ele não merecia isso.</span><br /><br /><object width="100%" height="368"><param name="movie" value="http://st1.mais.uol.com.br/embed.swf?path=/9/3C/80/&id=237785&host=http://st1.mais.uol.com.br&mediaId=maisa-homenageia-michael-jackson-0402396EE4916346" /><param name="wmode" value="window" /><embed width="100%" height="368" wmode="window" src="http://st1.mais.uol.com.br/embed.swf?path=/9/3C/80/&id=237785&host=http://st1.mais.uol.com.br&mediaId=maisa-homenageia-michael-jackson-0402396EE4916346" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br /><span style="font-family:verdana;">Tirei do <a href="http://tvuol.uol.com.br/#view/id=maisa-homenageia-michael-jackson-0402396EE4916346/user=d52rltzih2do/date=2009-07-01&&list/type=tags/tags=1122/edFilter=all/">Uol</a>.</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-70623296969071410882009-07-01T16:38:00.007-03:002009-07-01T16:52:09.872-03:00Perdendo a cabeça<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7JgaCKuV9ouoitvS-j9E_9IyIFKdLhA7fryM6Pe8F1yMm7Kal5usRRQwBTWNGohSgWNjSB4fq8PuF5t0ZcJ1AWJsnz2URIW5ng9Qxiz35M5feh37iPnb2PTp_-Gm1kXmzj4b/s1600-h/Decapitator.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353579598653102210" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 203px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7JgaCKuV9ouoitvS-j9E_9IyIFKdLhA7fryM6Pe8F1yMm7Kal5usRRQwBTWNGohSgWNjSB4fq8PuF5t0ZcJ1AWJsnz2URIW5ng9Qxiz35M5feh37iPnb2PTp_-Gm1kXmzj4b/s320/Decapitator.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Pode nem ser tão novidade assim, mas já vi em uma penca de blogs e sites o pessoal falando do <a href="http://www.flickr.com/photos/the_decapitator/">The Decapitator</a>. Na verdade, já tinha tomado contato, não lembro como, com o trabalho desse cara há um bom tempo e achei genial.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Ele pega anúncios em diversos formatos e tira a cabeça dos modelos. No lugar, coloca um ossinho e sangue, muito sangue.</span><br /><br /><span style="font-family:Verdana;">Muitas leituras podem ser feitas da ação, crítica à propaganda ou ao padrão de beleza vigentes são apenas algumas das opções.</span><br /><br /><span style="font-family:Verdana;">Vale a pena dar uma olhada no Flickr do cara, linkado ali em cima.</span><br /><br /><span style="font-family:Verdana;">Uma mostra do trabalho, inclusive feito em São Paulo:</span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJigo7tOiGKaQshS99hFEJrIr9OfsnWJb9MUd2ycwVg5MUxGRbtanRx6i4LiRX9pKYXS43Dp_hjWgSiffdkMvElIIvIgE0Ai9lBduh7jh3lQ8Ok7vUWnknvrw31SadruGkLLLp/s1600-h/Decapitator1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353579797288411794" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJigo7tOiGKaQshS99hFEJrIr9OfsnWJb9MUd2ycwVg5MUxGRbtanRx6i4LiRX9pKYXS43Dp_hjWgSiffdkMvElIIvIgE0Ai9lBduh7jh3lQ8Ok7vUWnknvrw31SadruGkLLLp/s320/Decapitator1.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Imagens tiradas do <a href="http://www.flickr.com/photos/the_decapitator/">Flickr do Decapitator.</a></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-10269683051387336572009-06-30T21:03:00.004-03:002009-06-30T21:16:43.091-03:00Persépolis atualizado<span style="font-family:verdana;">Aproveitando a onda de protestos que quebrou sobre Teerã desde o último dia 12, duas iranianas resolveram fazer uma atualização da história do livro de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Marjane_Satrapi">Marjane Satrapi</a>, Persépolis. </span><br /><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;">As duas, que vivem exiladas, lançaram o <a href="http://www.spreadpersepolis.com/">Persépolis 2.0</a>, acrescentando os fatos que vêm acontecendo naquele país desde que o resultado das eleições foi divulgado. A população que não aceitou a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad saiu às ruas e pediu que um novo pleito fosse organizado. O líder religioso supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, diz que não houve fraude e que o povo não tem o direito de protestar.</span></div><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;">Enfim, o fato é que a nova versão da história de Persépolis, que no original fala sobre a revolução islâmica de 1979, dá especial atenção a tudo o que está rolando por lá nestes últimos dias.</span></div><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;">Vale a pena ler o livro feito em quadrinhos, mas com um texto redondo, cujas ironias são o ponto alto.</span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div><span style="font-family:Verdana;">Li esta notícia originalmente no <a href="http://www.guardian.co.uk/news/blog/2009/jun/30/iran-protest">Guardian</a>.</span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkYVCx63QsifkKQBhh0VUnczdXkItvyHWJtCklj4F7xDNfKWsxNk7QiT2QSJN9AHFi5goIZrcoZBIuvr8gkgD293jznDM1AddTj6_Xp-WTflGhQdYwhQMrJzg592DMeibICJX5/s1600-h/Persépolis.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353278508405918034" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkYVCx63QsifkKQBhh0VUnczdXkItvyHWJtCklj4F7xDNfKWsxNk7QiT2QSJN9AHFi5goIZrcoZBIuvr8gkgD293jznDM1AddTj6_Xp-WTflGhQdYwhQMrJzg592DMeibICJX5/s320/Pers%C3%A9polis.jpg" border="0" /></a></div><div></div><div><span style="font-family:verdana;">Do Flickr do <a href="http://www.flickr.com/photos/30950471@N03/">rly72</a>.</span></div>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-754843370307058162009-06-29T20:56:00.002-03:002009-06-29T21:07:18.976-03:00Fome zero<span style="font-family:verdana;">Gosto muito de comida mexicana, mas nem sempre consigo matar a minha vontade de burritos e tacos.<br /><br />Em São Paulo, conheço dois: <a href="http://www.tollocos.com.br/">Tollocos</a>, bom, mas nem tanto, e o <a href="http://www.elkabong.com.br/">El Kabong</a>, este bem melhor, principalmente o chopp artesanal que ajuda a apagar o fogo da comida.<br /><br />Bom, mas estou falando isso só para compartilhar que descobri no supermercado perto de casa ingredientes da marca <a href="http://www.casafiesta.com/">Casa Fiesta</a>. Tem tudo para fazer algumas receitas em casa. Experimentei as tortilhas e o molho para burrito. Tudo muito bom. Recomendo.<br /></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-41994699146840905792009-06-26T15:10:00.008-03:002009-06-27T13:22:53.934-03:00King of frontpage<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzfXc-X6vClmOC7qrljo7-1vPSMzOjGDZ-xUBr5NrOzhmXXsLIHpM3iiSypQau3xajZMyL5YY9gP_MHnKlugX9HgFa_dKFVVdzaOsmDfDVrr72t4_oBUf_OrXjW5bD2uxdFrv/s1600-h/Redeye.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351700770164460642" style="WIDTH: 318px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzfXc-X6vClmOC7qrljo7-1vPSMzOjGDZ-xUBr5NrOzhmXXsLIHpM3iiSypQau3xajZMyL5YY9gP_MHnKlugX9HgFa_dKFVVdzaOsmDfDVrr72t4_oBUf_OrXjW5bD2uxdFrv/s320/Redeye.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaAFOmY1xrAur1KPD4iBBMj3CJohct95lbBaigaXvTIVSPa-LHXftTZKLqKN4CLTVF7oQDjN-nP2KJNohyphenhyphen49SVtLEDuDN1yS7Pza_Zhzh1LhDFb8JQAv8xfBYtZ_MIUUsrbZnH/s1600-h/Extra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351701012736374306" style="WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaAFOmY1xrAur1KPD4iBBMj3CJohct95lbBaigaXvTIVSPa-LHXftTZKLqKN4CLTVF7oQDjN-nP2KJNohyphenhyphen49SVtLEDuDN1yS7Pza_Zhzh1LhDFb8JQAv8xfBYtZ_MIUUsrbZnH/s320/Extra.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4CAwDmyLnwNbTxStd3LLXArCqBEvy5PXKT9fi0Ex5DjJUvqoNLUPNHdUBPQACg8VajDFSpJ3jysHDytVda8Kcqi4N45hVwhivMDKEZXYabHcwIP1k5eC4cW6jt2JFmGr_zGT/s1600-h/Correio+Braziliense.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351700904979506610" style="WIDTH: 169px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4CAwDmyLnwNbTxStd3LLXArCqBEvy5PXKT9fi0Ex5DjJUvqoNLUPNHdUBPQACg8VajDFSpJ3jysHDytVda8Kcqi4N45hVwhivMDKEZXYabHcwIP1k5eC4cW6jt2JFmGr_zGT/s320/Correio+Braziliense.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IVikoNCxocOTQoRl1SK47g1X2k58mkC-xa66iy8oFc0ojannsB9xRu8KGoH2YPwVyOHIkBQCx3jHc5bHwqwfTtQYNS6JFIxVSII5AplCqFnHYvkewQy2jUk6E4aGsx_zlKXQ/s1600-h/Orlando+Sentinel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351700522969277938" style="WIDTH: 164px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IVikoNCxocOTQoRl1SK47g1X2k58mkC-xa66iy8oFc0ojannsB9xRu8KGoH2YPwVyOHIkBQCx3jHc5bHwqwfTtQYNS6JFIxVSII5AplCqFnHYvkewQy2jUk6E4aGsx_zlKXQ/s320/Orlando+Sentinel.jpg" border="0" /></a> </div><br /><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxdR8TIE_nbKOm4r9DfPvQ3iZmgZYwYyYuG_G7cY-0cyBjYwd3C9SsLymxTpk6f693IAC1x1frRhWZQp0uDcHYx8Z8NuTQiv-I91swYrHvCaQ5RFp4RTVNyral_p0vMwGvvOe/s1600-h/The+Daily+News.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351700411273379618" style="WIDTH: 241px; CURSOR: hand; HEIGHT: 237px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxdR8TIE_nbKOm4r9DfPvQ3iZmgZYwYyYuG_G7cY-0cyBjYwd3C9SsLymxTpk6f693IAC1x1frRhWZQp0uDcHYx8Z8NuTQiv-I91swYrHvCaQ5RFp4RTVNyral_p0vMwGvvOe/s320/The+Daily+News.jpg" border="0" /></a></div>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-64869995681996710562009-06-25T20:05:00.005-03:002009-06-25T20:09:49.061-03:00D.E.P.<span style="font-family:verdana;">Pois é, nunca gostei muito do cara, mas ele tem grande importância para o mundo pop.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQnm59Me3qgBv0maTXHlXFnwvS_BqNCznYXBmhqsfyMkrrZjpoaWSqmJjhuWxCldVsEoLgFoP1r1IuBmxE8_t_-a7667J2a0FvJt39_yv0ortJmdtF8TDcfmK7jeRrTBs-tFo/s1600-h/michael.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351405679396305634" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQnm59Me3qgBv0maTXHlXFnwvS_BqNCznYXBmhqsfyMkrrZjpoaWSqmJjhuWxCldVsEoLgFoP1r1IuBmxE8_t_-a7667J2a0FvJt39_yv0ortJmdtF8TDcfmK7jeRrTBs-tFo/s320/michael.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Do Flickr do <a href="http://www.flickr.com/photos/27798025@N05/">Richard E. Aaron</a>.</span><span style="font-family:verdana;"></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-15279488228412529472009-06-24T21:20:00.003-03:002009-06-25T16:13:07.203-03:00Sexo por cachorro-quente<span style="font-family:verdana;">A Folha de S.Paulo publicou nesta semana uma reportagem (<a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2206200901.htm">aqui para assinantes</a> e <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u584475.shtml">aqui</a> um pedaço da matéria na Folha Online) mostrando que meninas se prostituem no Pará a troco de um cachorro-quente. Em várias cidades do Brasil a realidade não é muito diferente - talvez mude só a forma de pagamento.<br /><br />Outra notícia publicada (<a href="http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1204822-5598,00-STJ+ABSOLVE+DOIS+HOMENS+QUE+PAGARAM+POR+SEXO+COM+ADOLESCENTES+EM+MS.html">aqui</a>) tem tudo a ver com o assunto: dois homens foram absolvidos por terem pago para fazer sexo com adolescentes no Mato Grosso do Sul. Segundo a decisão judicial, culpados são aqueles que iniciam menores na prostituição.<br /><br />Sempre que se toca no assunto prostituição infantil as causas sociais e econômicas são colocadas como culpadas por terem levado crianças e adolescentes a venderem o corpo. A tecla da conscientização dos pais e responsáveis para evitar que isso aconteça é batida insistentemente por profissionais ouvidos pelas reportagens.<br /><br />O estranho destas histórias é que ninguém olha para o lado de quem está pagando pelo sexo. Não se fala sobre conscientizar homens e mulheres crescidos para evitar que tais situações aconteçam. Agindo pela vontade sexual, os adultos que se propõem a pagar para fazer sexo com jovens precisavam ser alvos de alguma campanha ou ação mais efetiva para evitar que isso prossiga.<br /><br />Tudo bem que é aquela velha história do Tostines - é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho -, mas nem por isso deveria ser deixado de lado quando o assunto é prostituição infantil.<br /></span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-63002357806269156862009-06-23T21:36:00.001-03:002009-06-23T21:38:12.658-03:00Fashion black<span style="font-family:verdana;">Com a lucidez que lhe é peculiar, Pedro Alexandre Sanches escreveu sobre a polêmica cota de modelos negra(o)s no SP Fashion Week.</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">Vale dar uma olhada.</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><a href="http://pedroalexandresanches.blogspot.com/"><span style="font-family:verdana;">Aqui.</span></a>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-79628258482044619042009-06-23T16:51:00.011-03:002009-06-23T17:10:23.153-03:00Beleza virtual<p><span style="font-family:verdana;">Sempre desconfiei daquela campanha da Dove sobre a real beleza feminina. Não é ruim e tem lá os seus méritos, ainda que pareça um pouco piegas. De qualquer forma, é uma valorização das mulheres "reais", que podem ser vistas na rua. Propagandas com modelos lindas, cheias de retoques de maquiagem ou Photoshop, são comuns e fáceis de serem vistas. Aquelas que estampam as capas de revista também não têm nada de natural. Pode até ser agradável aos olhos, mas qualquer um sabe que tal perfeição não existe.</span></p><p><span style="font-family:verdana;">Enfim, só comentei do assunto por causa deste videocast aí debaixo, muito interessante.<br /><br /><object width="340" height="240"><param name="movie" value="http://st0.mais.uol.com.br/embed.swf?path=/0/32/4E/&id=224164&host=http://st0.mais.uol.com.br&mediaId=248603&codProfile=e0qbgxid79uv&hash=retoques-excessivos-e-bizarrices-estampam-capas-de-revistas-04023360D8C14346" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="wmode" value="window" /><embed width="457" height="368" allowfullscreen="true" wmode="window" src="http://st0.mais.uol.com.br/embed.swf?path=/0/32/4E/&id=224164&host=http://st0.mais.uol.com.br&mediaId=248603&codProfile=e0qbgxid79uv&hash=retoques-excessivos-e-bizarrices-estampam-capas-de-revistas-04023360D8C14346" allowscriptaccess="always" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br /><br /></span></p><p> </p>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-30323702490015097872009-06-22T16:28:00.002-03:002009-06-22T16:42:18.403-03:00Teerã pintada de verde<span style="font-family:verdana;">Tenho visto com especial interesse tudo o que está acontecendo em Teerã. Desde o dia 12, a população está protestando contra o resultado das eleição, que acreditam terem sido fraudada. Ainda sem muitas informações confiáveis a respeito do que realmente rola por lá, em relação à apuração e como foi conduzido o processo eleitoral, é curioso ler as notícias sobre o resultado ter sido divulgado duas horas depois do término da votação. Lá o esquema ainda é com cédulas e, pelo pouco que conheço do país, não deve ter um sistema de transportes e uma logística eficientes ao ponto de chegar ao vencedor em tão pouco tempo.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Enfim, o curioso é que o candidato oposicionista derrotado, Mousavi - que tem <a href="http://twitter.com/mousavi1388">twitter</a> e <a href="http://www.flickr.com/photos/mousavi1388">flickr</a> - acabou se tornando uma espécie de queridinho do ocidente. É claro que, aparentemente, ele não é tão louco quanto o presidente reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, mas nem por isso é um defensor da democracia e de uma sociedade iraniana mais aberta. Em relação ao atual, Mousavi pode até ser menos mal, mas está longe daquilo que os países "democráticos" consideram ideal.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">De qualquer maneira, as demonstrações do povo são incríveis. Numa nação tão fechada como aquela, é interessante ver a população desafiar o poder de um aiatolá e sair às ruas pedindo mudanças. Desafiar o líder supremo é, sem dúvida, sinal dos tempos por lá.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Difícil para quem está do outro lado entender exatamente o que acontece no Irã. Um documentário chamado <a href="http://www.letterstothepresidentmovie.com/">Cartas ao presidente</a> mostra exatamente a relação de Ahmadinejad com a população. Entre os mais humildes, ele é bastante querido e arrasta multidões por onde passa. Quando o diretor entrevista pessoas da capital, sobretudo universitários, a situação muda radicalmente. Chovem críticas.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Depois de assistir ao filme, fiquei com a sensação de que não consegueria saber se Ahmadinejad era um bom ou mau presidente para os iranianos. Para o mundo, ele já mostrou que não está nem aí para ninguém, graças a declarações bizarras, como negar a existência do holocausto, por exemplo.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Sem entrar no mérito, mesmo porque não estou lá e não vivo o dia a dia, quando manifestações deste tipo acontecem é preciso prestar a atenção, porque quem está falando é o povo.</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-61639672327533864732009-06-18T18:10:00.002-03:002009-06-18T18:12:32.915-03:00Igual só que diferente<span style="font-family:verdana;">Pois é. Mudei o layout para ver se ficava mais animado em postar com frequência, mas não adiantou muito.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Talvez, a mudança dependa mais da gente mesmo do que de coisas exteriores, por mais que isso pareça clichê de livro de auto-ajuda.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Agora, ao velho modelo, mas com algumas modificações, espero manter um ritmo aceitável de publicação por aqui.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">Pelo menos os dois leitores do blog ficarão animados.</span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:Verdana;">É isso aí.</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-29627754651614255352009-05-29T22:10:00.001-03:002009-05-29T22:13:03.177-03:00O título já diz tudo<span style="font-family:Verdana;">Radiohead - How to Disappear Completely</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">That there </span><br /><span style="font-family:verdana;">That's not me </span><br /><span style="font-family:verdana;">I go </span><br /><span style="font-family:verdana;">Where I please </span><br /><span style="font-family:verdana;">I walk through walls </span><br /><span style="font-family:verdana;">I float down the Liffey </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">This isn't happening </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">In a little while </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'll be gone </span><br /><span style="font-family:verdana;">The moment's already passed </span><br /><span style="font-family:verdana;">Yeah it's gone </span><br /><span style="font-family:verdana;">And I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">This isn't happening</span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">Strobe lights and blown speakers </span><br /><span style="font-family:verdana;">Fireworks and hurricanes </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">This isn't happening </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here </span><br /><span style="font-family:verdana;">I'm not here</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-92140855842913961072009-05-22T19:10:00.001-03:002009-05-22T20:13:16.028-03:00Três<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXlwHWBggzUCtmgwb3foAKnX7u6884_9pHw51tC_T24KutRg4mqrkAusX9CXxQaJ6eHJO0hIQ8p3p_E27R_bxGTJHOyR6snyqPIox0Mpr2lfZlDtE6zHJurhYoF7djALMAtwkw/s1600-h/DSC00145.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338789849343041666" style="WIDTH: 241px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXlwHWBggzUCtmgwb3foAKnX7u6884_9pHw51tC_T24KutRg4mqrkAusX9CXxQaJ6eHJO0hIQ8p3p_E27R_bxGTJHOyR6snyqPIox0Mpr2lfZlDtE6zHJurhYoF7djALMAtwkw/s320/DSC00145.JPG" border="0" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXlwHWBggzUCtmgwb3foAKnX7u6884_9pHw51tC_T24KutRg4mqrkAusX9CXxQaJ6eHJO0hIQ8p3p_E27R_bxGTJHOyR6snyqPIox0Mpr2lfZlDtE6zHJurhYoF7djALMAtwkw/s1600-h/DSC00145.JPG"></a><br /><div> </div><div>Os três pés são só uma referência à data. Na quarta-feira, o rapazinho de all-star pequeno chega à maioridade do alto de seus três anos.</div>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35447510.post-53854909998576970382009-05-18T15:52:00.000-03:002009-05-18T15:53:22.911-03:00Change II<span style="font-family:verdana;">A parte mais fácil da mudança é a ilusão com as novidades.</span>Cesar de Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/07113560469687223800noreply@blogger.com0