3.7.09

Tattoo

Tatuagem é uma coisa estranha. Você faz a primeira, sente uma puta dor, mas fica feliz da vida. Daí, passado algum tempo, ou não, já começa a pensar na segunda, terceira e por aí vai.

Estava pensando estes dias, durante uma sessão de duas horas e meia de agulhas na pele, que esta talvez seja uma das únicas dores voluntárias do ser humano. É claro que há de outros tipos, mas tatuagem é uma coisa sem explicação.

Quem tem e gosta não pensa em parar de fazer. A dor é a parte mais "tranquila" de todo o processo, já que a satisfação de ver o desenho pronto é gigantesca.
Há muitas críticas - sérias, inclusive - sobre o ato de marcar a pele. Existe também um sem número de teorias sociológicas para explicar a situação, das mais importantes às populares e reduzidas ao senso comum.

Independentemente da opinião, o lance é o respeito em todos os sentidos. Aliás, conviver bem com a diversidade é importante em todos os aspectos, não só em relação à tatuagem.

Enfim, a viagem se deve a uma homenagem a primeira tattoo da minha "irmã" Lud, que logo de cara mostrou atitude para mandar ver num desenho que quase fechou as costas.


A foto é minha mesmo, do celular.

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